quinta-feira, 27 de maio de 2010

TOC TOC nº 3: (A)Normalidade.

  
   Oiê. Eu sei que faz um bom tempo que a gente não conversa, vizinha... Ah, me perdoa vai! Sabe que eu estu correndo igual uma louca, tentando ajeitar minha vida, estudando igual uma louca, correndo atrás do meu futuro, e não tive tempo de bater na sua porta pra gente bater um papo. Eu sei, eu sei; você vai alegar que te esqueci e que muita coisa aconteceu e eu não te contei. Ah, fica magoada comigo não! Eu prometo que logo te atualizo de tudinho que aconteceu: minhas decisões, minhas reflexões, e até mesmo por onde eu tenho andado. Mas tá. Agora me deixe contar o que te trouxe de bom hoje.
   Apesar de toda a minha correria, tive um bom tempo pra poder olhar pras pessoas, sabia? Poisé. Sabe aqueles segundinhos rápidos em que seu olho pára em uma direção, em que uma situação estava ocorrendo? Tive incontáveis momentos iguais a este pela semana. E pude perceber certas características no comportamento das pessoas que me cercavam. E juro, parecia que também o mundo tava com o bluetooth ligado comigo, porque na minha aula de redação caiu exatamente o que eu estava refletindo: o conflito normalidade/anormalidade. Lógico, já entreguei meu texto, mas queria que você parasse pra pensar comigo... Senta aí.
   Quantas vezes você se deparou com uma situação na qual você disse: “Ah, mas esse cara não é normal”, ou ainda: “Isso não é normal”? Várias, eu aposto. Agora, se pergunte: Você é normal? Sua resposta será que sim, claro. E independente do que você pensa, eu também sou. E independente do que pensamos qualquer outra pessoa é, até a Lindsay Lohan também é (por mais que você não ache, por certos comportamentos dela). Até quem você acha que não é normal é normal. E até quem é normal é diferente.
O que é, essencialmente, ser normal? Ser normal é ter as mesmas opiniões, atitudes e estilo que você? Sim e não. Vamos lá, vamos explicar.
   Sim, porque quando você diz que “fulano não é normal” se baseia no falto de que o ‘fulano’em questão está fora dos seus padrões. E nada além disso. E não, porque quem tem opiniões, atitudes e estilo diferentes de você, acha que você é que é a aberração. Acredite. Quer um exemplo? O Islã. Para eles, não tem nada mais comum do que um Mohammed da vida literalmente se explodir em nome de Alá e a poligamia super praticada. Pra eles é super normal. E para nós?
   Mesmo que se cosidere maiorias, não dá, não tem como, não é possível existir um censo absoluto de normalidade. Quer dar uma olhada no que diz a internet sobre esse assunto?

"Normalidade é um estado padrão, normal, que é considerado correto, justo sob algum ponto-de-vista. É o oposto da anormalidade. A normalidade muitas vezes se dá por conta de uma maioria em comum, sendo anormal aquele que contraria esta maioria. A normalidade também se dá por um resultado padrão ao realizar uma operação com alta probabilidade de se repetir."
É amiga. Então eu acho que, quanto menos você puder julgar as atitudes de seus amigos ou amigas como normais ou anormais, avalie as suas antes; saiba viver harmoniosamente, sem saber se tal atitude, seja sua ou de outra pessoa, se encaixa em que padrão de comportamento. E que sigamos todos vivendo na (A)NORMALIDADE não é mesmo?
De sua amiga normal/anormal/(a)normal/whatever, BlabberGirl.

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