Aproveitando o papo, me conta mais de você; como foi a sua semana? O que fez de bom?
Ah vizinha, te contei? A notícia é meio ‘2000 and late’, mas acho que você vai gostar! É bom que assim a gente se atualize uma sobre a vida da outra, pra depois passarmos a fazer coisas juntas né? Então, ano passado, nós tentamos participar de uma promoção que teve, no site do Fantástico, na qual você tinha que reproduzir uma cena do filme ‘Twilight’... Lembra desse concurso? Eu acho que você não é tão diferente das outras meninas da nossa idade, que curtem a disputa do lobo e do vampiro pela menina comum, não é? (Se não curte, escreva contando o porquê!). Enfim, nós, que gostamos da saga – não encare isso como twilightmaníaca ok? – resolvemos mandar o nosso feito no tempo mais rápido possível e sem perder a qualidade, claro. De início, pensamos em mil e uma possibilidades de tornar esse vídeo engraçado, mas após toda a viagem na maionese, paramos e pensamos: tudo o que é mais fiel é de maior qualidade, e impressiona mais. Então lá fomos nós.
A FILMAGEM: Ficou combinado de filmarmos numa sexta-feira, em um condomínio de militares da cidade, que tinha bastante árvores, e um clima ‘sombrio’, assim como havia no filme. E como você bem sabe, toda vez que se marca um horário, a coisa acontece duas ou três horas depois. Marcamos às 15:00 na casa de uma amiga, pra começar a filmar às 14:00; o que aconteceu foi que chegamos às 14:30 e fomos filmar quase 18:00. É, desastre total, I know. Fomos de mala e cuia pro meio do mato, parecendo profissionais: com câmera de boa qualidade, tripé, ensaios, notebook com o vídeo original pra fazer comparação, busca do melhor ângulo para se filmar, direção de filmagem, impecabilidade na roupa, na maquiagem, na encenação... Mas também os tropeços, os bichos picando, o fato de termos usado um ponto de ônibus como um camarim e os erros fizeram parte desse momento.Terminamos a filmagem, com poucas tomadas erradas e boas risadas, até mesmo com uma sessãozinha de filme – que foi Twilight, né? Porque o nosso ‘Edward’ interpretou sem ter nem noção do que estava fazendo. Mal sabíamos a dor de cabeça que seria depois: A Edição.
A EDIÇÃO: O que foi essa edição? Simplesmente acordar 8h da manhã do seu sábado, caçar no Google programas de edição de vídeos profissionais para baixar e tentar aprender tudo da noite pro dia, pra ficar bem parecido com o do filme... Sério, foi daqueles finais de semana que sua bunda fica quadrada de tanto tempo que você passa na frente do computador. Apesar de ter ficado dois dias fuçando tudo o que podia do programa, o resultado final foi satisfatório.
A EXPECTATIVA: Tá, o vídeo foi enviado, e agora? É esperar. Mas esperar como? Procurando os vídeos dos outros concorrentes no Youtube, claro, haveria alguma outra forma? E aquilo se tornou um vício. E quanto mais vídeos procurávamos, mais confiantes ficávamos, porque dentre todos vistos, o nosso realmente estava melhor! A confiança nos deixava ceguinhos da Silva, imaginando mil coisas a falar e a dizer na frente de Taylor Lautner e Kristen Stewart, que, mais tarde, soubemos que eram o ‘prêmio final’ (
A DECISÃO: No domingo em que o resultado ia sair, não desgrudamos a cara da TV; todo mundo com o MSN ligado, em silêncio no telefone, só de olho no que o Zeca Camargo falava sobre a final. Adiamos todos os compromissos pra ficar na frente da telinha, pra saber o que tinha acontecido e porque não havíamos sido chamados, e também pra saber se os vídeos Finalistas eram melhores que os nossos. Vizinha, não é querendo me gabar e muito menos menosprezando a idéia dos outros, mas é que a gente comprou a idéia mesmo, fomos totalmente confiantes e de cabeça nesse projeto... Sabe, quando fica aquela super expectativa e que no final a gente não sabe por que não aconteceu? Enfim. Só sei que no fim de tudo, mostraram as três duplas ganhadoras, e mostraram os vídeos – momento em que ficamos deprê – e depois anunciaram que as três duplas eram vencedoras, pois eles não conseguiram decidir entre as três – momento deprê, o retorno. Pior que isso, foi ver as duplas entrando, cumprimentando os atores e não falando nada além de ‘Hi’, ‘Yes’, e ‘No’ – depressão, a cartada final. (
Apesar de toda e qualquer coisa, acima de qualquer amor por qualquer artista e acima de qualquer mico que você possa se arrepender no futuro, é sempre nesses momentos que conseguimos cada vez mais estreitar nossos laços com nossos amigos, ter momentos de stress porém logo acalmados com momentos de alegria e muitas risadas. Aposto que você já teve um dia assim vizinha... Não quer me contar? (
Ps1: Aqui estão meus vídeos: O making of, o vídeo final e os erros de gravação. O que você achou? Me diz!
E quem sabe, não estaremos, eu e você, futuramente, numa aventura como essa hein? ;]
De sua mais nova amiga, BlabberGirl.
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